António Martinho abre I UTADinTUR perguntando “Que turismo para a Região do Douro?”

2015-03-10

Reportado em 2015-03-10 por Veronique Joukes

No passado dia 4 de março de 2015 decorreu a primeira sessão do primeiro ciclo de seminários UTADinTUR no Polo II da ECHS da UTAD. António Martinho formulou várias respostas à pergunta “Que turismo para a Região do Douro?”.

No passado dia 4 de março de 2015 decorreu a primeira sessão do primeiro ciclo de seminários UTADinTUR no Polo II da Escola de Ciências Humanas e Sociais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Este ciclo de Seminários tem como temática “Planear o Turismo ao longo do Douro” e surge em continuação do TURCHAVES (ciclo de conferências anual realizado no polo de Chaves entre 2010 e 2014), tendo como organizadores os docentes do 1º ciclo em Turismo com a colaboração dos alunos do 3º ano desta licenciatura.
O primeiro orador convidado foi o Dr. António Martinho, que presidiu, até agosto de 2013, a extinta Entidade Regional de Turismo do Douro (ERTD) e que é o atual Presidente da Associação Douro Generation que promove, entre outros, o património cultural da UNESCO desta região, e Vice-Presidente da Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR). Formulou várias respostas à pergunta “Que turismo para a Região do Douro?”.
Começou por listar as características distintivas do Douro como destino turístico de excelência, destacando o Estatuto do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da Humanidade, todo o seu rico e variado Património Natural e Cultural, o próprio rio Douro bem como toda a sua oferta hoteleira, dando especial destaque aos Barco-Hotéis.
Na sua opinião o trabalho de promoção e captação de mercados deve ser cada vez mais focado. Aconselhou seduzir o nicho interessado em enoturismo, visto o Douro ter sido considerado, em 2013, um dos 10 melhores destinos turísticos neste segmento pela revista Wine Enthusiast Magazine editada em Nova Iorque, assim como o do turismo de natureza e do turismo ativo (virado para os desportos de aventura). Opinou igualmente que a união entre o Porto e o Douro é um dos elementos chave para a promoção nacional e internacional da marca Douro, aplicando o conceito “Short Breaks” ao Douro à imagem dos “City Breaks” das grandes cidades. Realçou que eventos como o “Festival das Aldeias Vinhateiras”, o “Festival de Gastronomia do Douro” e o “Douro Film Harvest” conseguiram projetar este destino mundialmente; este último agora sendo organizado e apoiado por um conjunto de parceiros privados.
Na fase final promoveu-se um debate de ideias entre a plateia e o orador criando-se um espaço de enriquecimento intergeracional, do qual os presentes, maioritariamente estudantes universitários, souberam bem tirar partido.
No mês de março, às quartas-feiras das 18:00 às 20:00, ainda estão previstos 3 seminários: a 11 de março Paulo Morais Vaz, Diretor da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro de Lamego, abordará a temática “Que iguarias pode o Douro oferecer aos seus turistas?”; a 18 de março Carlos Marques (CETRAD – UTAD) refletirá sobre “Atitudes e comportamentos dos turistas em ambientes rurais”; e a 25 de março José Maria Magalhães (Vereador para o pelouro de Animação e Turismo da Câmara Municipal de Vila Real) debaterá “As políticas do turismo em Vila Real: que políticas do turismo são precisas?”. Sejam bem-vindos. A entrada é gratuita. Para mais informações, é favor consultar http://www.cetrad.info/static/docs/eventos/215.docx.

Ana Sofia Mesquita, Nuno Picamilho, Maria Cristina Ribeiro Ventura e Veronika Joukes